02/11/2013 - saúde & beleza - edição 2974

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 2 de novembro de 2013 REPRODUÇÃO Cosméticos e peelings que podem amenizá-las Página 8 Rugas Tratamentos alternativos para a doença Página 6 Câncer

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02/11/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2974 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 02/11/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2974

Bento Gonçalves :: Sábado :: 2 de novembro de 2013

REPRODUÇÃO

Cosméticos e peelings que podem amenizá-lasPágina 8

Rugas

Tratamentos alternativos para a doença

Página 6

Câncer

Page 2: 02/11/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2974

2 Sábado | 2 de novembro de 2013

Alimento Complementar e Erosão Dentária

Nos primeiros anos de vida de uma criança adquirem--se habilidades para re-

ceber, mastigar e digerir outros alimentos, além do leite ma-terno, que deve ser oferecido sozinho, até os seis meses. Ao completar seis meses introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite ma-terno até os dois anos de idade ou mais. Oferecer alimentos/refeições complementares, três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno.

A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. Deve ser espessa desde o inicio e oferecida de colher; iniciar com a consistência pastosa (papas, purês) e gradativamente aumen-tar a consistência até chegar à alimentação da família, por vol-ta de um ano de vida.

Uma alimentação variada deve ser colorida. Para isso, ofe-reça duas frutas diferentes ao dia. A papa salgada deve con-ter um alimento de cada grupo: cereais, leguminosas, legumes, verduras e carne ou ovo. Uma vez por semana oferecer vísce-ras que são fontes de ferro.

As frutas, legumes e ver-duras devem ser oferecidos in natura, amassadas, ao in-vés de sucos, pois contém menor densidade energética do que a fruta. A criança que desde cedo recebe esse tipo de alimento, adquire hábitos alimentares saudáveis. Se a criança recusar em uma re-

Fonte: Folha do Mate

REPRODUÇÃO

feição, oferecer em outra, não desistir.

Alguns alimentos não devem ser dados para a criança peque-na porque não são saudáveis, ti-ram o apetite, estabelecem mo-notonia alimentar e competem com alimentos nutritivos, o açú-car, café, frituras, refrigerante, bala, salgadinhos, excesso de sal. A criança tem preferência natural pelo doce, portanto a adição de açúcar deve ser evita-da nos dois primeiros anos.

Cuidar a higiene no prepa-ro e manuseio dos alimentos, garantindo o armazenamento e a conservação adequada dos alimentos, para evitar a con-taminação e algumas doenças, como a diarreia.

A criança doente precisa co-mer mais para não perder peso e se recuperar mais rápido. De-pois da recuperação do apetite oferecer uma refeição extra, para compensar a inapetência da fase aguda da doença.

Erosão dentária

Durante a primeira infância, onde a alimentação da criança é baseada em frutas, sucos, dentre outro alimen-tos ou ainda criança que possuem pro-blemas gástricos como regurgita-ção, refluxo, po-dem desenvolver erosão dentária se estes persis-tirem por um longo tempo.

A erosão é uma lesão não cariosa onde há perda de es-trutura dentária devido a um processo químico provocado por ácidos, sem envolvimento de microrganismos, tornando mais fina a camada protetora do dente.

Muitos pais sabem que os refrigerantes fazem mal para os dentes por causa do açúcar que causa a cárie, mas desco-nhecem os malefícios ácidos contidos nos mesmos e nos sucos, especialmente os artifi-ciais como os de caixinhas, em pó ou concentrados.

Quando alimentos e bebi-das ácidas são ingeridos com muita frequência, os dentes vão se “dissolvendo” gradati-vamente. Nas suas primeiras fases, o desgaste dentário pa-rece inofensivo. Contudo, ao progredir, pode resultar em sensibilidade, perda da forma e alteração na cor.

Como a erosão é causada pelo contato direto de bebidas ou alimentos ácidos com den-te, a única forma de preveni--la é evitar o uso frequente desses produtos.

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3Sábado | 2 de novembro de 2013

Fuja do frango grelhado e inove suas receitas

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O arroz - uma das op-ções mais presentes no prato dos brasilei-

ros - é uma rica fonte de carboidratos, componente essencial de qualquer die-ta. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, esse ali-mento representa um dos carboidratos que mais trans-mitem sensação de sacieda-de. “Mastigar o arroz causa muito mais saciedade do que comer batata ou macarrão, já que ele requer um proces-so de mastigação mais denso que outras massas.

Aliado ao feijão, então, forma um casamento perfei-to. Essa dupla fornece quase a quantidade diária total de proteínas necessárias ao nosso organismo.

Na hora de preparar o ar-roz, não há uma receita certa. Cada pessoa tem a sua forma especial de cozinhar, acres-centado itens como manteiga, ervilhas, cenoura, entre ou-tros. Mas, afinal, qual é a ma-neira mais saudável de fazer o tão querido arroz? Compare abaixo e descubra!

Temperos prontos, requeijão, manteiga ou a dupla cebola e alho fazem parte desta lista

Saiba como deixar seu arroz mais saudável

IMAGENS REPRODUÇÃO

Arroz com temperos prontos

Por trás do gostinho caseiro, existem os mesmos perigos do alimento industrializado. Além do cloreto de sódio já presente no sal, esses temperos prontos escondem alto teor de sódio usado para a conservação do produto. Esse excesso piora o quadro de doenças cardiovas-culares e hipertensão.

Arroz com cenoura

Adicionar esse legume é uma boa maneira de variar, além de deixar o arroz mais saudável. A cenoura é ótima fonte de vita-mina A, um betacaroteno com efeito antioxidante fundamen-tal para a visão, além de fibras e baixo valor calórico.

Arroz com brócolis

Ricos em fibras, ácido fó-lico, vitamina C, ferro, cál-cio e magnésio, os brócolis vão muito bem com massas! Para não perder essa gama de benefícios.

Ele é um verdadeiro clássico da dieta. Fonte de proteínas, com baixo teor de gordura e prático de preparar, o frango grelhado é sinônimo de prato magro. Mas, mesmo com esses atributos, muita gente torce o nariz para ele. O problema não está na carne em si, mas no modo de preparo, que aca-ba enjoando com o tempo ou é visto como sem graça.

Por que comer frango

Com elevado teor de ami-noácidos (indispensáveis ao crescimento, conservação e reparação dos tecidos) e fon-te de vitaminas do complexo B (útil para a formação de he-moglobina), a carne de frango é classificada como alimento saudável por ser pobre em gor-duras, quando consumida sem a pele, já que essa pode ser até quatro vezes mais gorda que a própria carne.

Desfiado

Uma alternativa saborosa são os pratos que levam o fran-go desfiado, como o recheio de panquecas e crepes. Para tornar a refeição ainda mais nutritiva,

Arroz carreteiro

Embora seja delicioso, esse típico prato da culiná-ria brasileira pode aumentar alguns pontinhos na balança, mesmo se consumido mode-radamente. O problema do arroz carreteiro é que ele tem carne seca, linguiça e bacon no mesmo prato, ou seja, muita proteína com alto valor calórico, gordura saturada e sódio.

Arroz com ervilha

Assim como o feijão, a ervilha completa os amino-ácidos do arroz, fornecendo as mesmas propriedades. No entanto, isso só vale para a leguminosa in natura, já que a em conserva não mantém seus nutrientes. Isso também acontece com seleta de legu-mes. Outra vantagem: Com a ervilha, o arroz também fica mais divertido, bom para deixar o prato das crianças mais colorido.

Fontes: minhavida.com.br

a dica é apostar em combina-ções com vegetais, como o espi-nafre e a escarola. Vale também optar por acrescentar leite des-natado e margarina light para o prato ficar mais leve.

Assado

Quando nenhuma das opções parece perfeita para substituir o frango grelhado, surge a tenta-ção do frango assado. O cheiri-nho da carne dourando provoca água na boca só de pensar. Po-rém, existe aí uma armadilha no prato: a pele, que leva grande quantidade calórica. Enquanto 100 gramas de peito de frango assado, com a pele, somam 162 kcal, a mesma quantidade, sem pele, carrega 150,5 kcal. Para quem não quer prejudicar a die-ta, a dica é retirar a pele, quan-do for consumir.

Ponto para o strogonoff

Dá para variar o tradicio-nal strogonoff de carne pelo de frango. “Fica ainda mais leve com creme de leite e margarina lights”, sugere a nutricionista.

Cozido ou ensopado

Outra opção para quem está cansado do frango grelhado é

partir para o modo de pre-paro na panela de pressão. Caso a panela de pressão não seja tentadora por conta da demora do pro-cesso, vale apostar no uso

do microondas como alia-do, garantindo assim uma

alimentação saudável.

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4 Sábado | 2 de novembro de 2013

Depois dos alimentos, che-gou a vez das roupas fun-cionais. Os praticantes de

esportes já encontram ofertas no varejo de roupas tecnológi-cas, que melhoram a performan-ce e aliviam a fadiga muscular. O novo desafio da indústria têxtil é levar a ciência para o dia a dia. A Rhodia deu um passo além nesta trajetória na semana passada. A companhia se aliviou ao estilista brasileiro Alexandre Herchco-vitch para lançar um jeans que melhora a circulação e combate a celulite, feito com um fio de-senvolvido pela Rhodia no Brasil.

O jeans contra celulite nas-ceu de uma nova aplicação do fio Emana, uma tecnologia que está em desenvolvimento na Rhodia no Brasil desde 2006 e já recebeu US $ 7 milhões em in-vestimentos. O produto foi lan-çado globalmente em 2011, mas até então só estava disponível em roupas esportivas e lingeries. “Queríamos levar a tecnologia para o dia a dia das pessoas. E a melhor solução é o jeans”, disse o diretor global da unidade de negócios de fios têxteis da Rho-dia, Renato Boaventura.

O futuro, segundo ele, passa por roupas que tragam bem--estar e talvez até prevenção e combate a doenças, como va-rizes e trombose. “Temos uma equipe de 30 pessoas para pen-sar em como o tecido pode inte-ragir com o corpo humano e tra-zer benefícios”, diz o executivo da Rhodia, que tem um centro de pesquisa em Paulina (SP).

A empresa entrou na corrida pela inovação no ramo têxtil nos anos 50, com a produção da poliamida, o nylon, na época considerada uma fibra nobre e recém- descoberta. A Rhodia é uma industria química do grupo Solvay, que faturou 124 bilhões de euros em 2012, e oferece matérias-primas para diversas indústrias, como alimentos, au-tomóveis, cigarros, cosméticos e roupas.

A divisão têxtil só existe no Brasil. O grupo saiu do ramo no restante do mundo há cerca de dez anos e atende o mercado global a partir do Brasil. “É uma tecnologia brasileira. Na Europa e na China os produtos são feitos em fábricas terceirizadas”, dis-se Boaventura.

Depois do nylon, a bola da vez da indústria têxtil nos anos 90 foi microfibra de poliamida, com a promessa de dar mais conforto e “responsabilidade” aos têxteis.

A tecnologia e inovação da indústria têxtil na fabricação de roupas funcionais

Rhodia desenvolve jeans contra celulite

E, na sequencia vieram fios com proteção UV e, agora, o fio con-tra celulite. O Emana absorve o calor do corpo e transmite raios infravermelhos de volta para a pele, promovendo uma estimu-lação que melhora o aspecto da pele, diz a Rhodia. Para dar resultado, o produto precisa ser usado por 30 dias consecutivos e por seis horas diárias.

Com o lançamento do fio no segmento de moda, a Rhodia pretende dobrar as vendas do Emana em 2014. Neste ano, o fio deve somar US $ 10 milhões em vendas. Os primeiros jeans com Emana – uma calça e uma jaqueta – foram apresentadas na semana passada por Ale-xandre Herchcovitch no even-to Be Brasil, promovido pela Agência Brasileira de Produção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), em Nova York. O lançamento no mercado brasi-leiro será no próximo Fashion Rio, em novembro, no desfile da coleção de Herchcovitch, que terá cerca de 10 peças com Emana.

“A brasileira está disposta a comprar um jeans que melhora a celulite. Ele traz um benefício para um problema recorrente da mulher sem que ela precise fazer nada”, diz o estilista. O executivo da Rhodia estima que o custo de um fio Emana é en-tre 30% e 40% maior do que uma matéria-prima comum. Her-chcovitch, no entanto, calcula que o produto custará no Maxi-mo 15% mais do que um jeans feito sem Emana – os preços não estão fechados ainda. “Eu quero que seja um produto democráti-co. (...) Celulite não tem classe social”, diz Herchcovitch.

Para o diretor da consulto-

ria Mixxer, Eugenio Faganholo, especialista em varejo e bens de consumo, os produtos com inovação tecnológica ainda são um nicho no varejo de moda brasileiro. “Nem todo consu-midor está disposto a pagar por isso. O volume de vendas não é representativo”, disse. “Para as grifes e para as varejistas, a inclusão de produtos no por-tifólio vale para posicionar suas marcas como inovadoras no mercado”, disse Foganholo. As pesquisas da Rhodia, no entan-to, apontam que não adianta levar o benefício tecnológico em um produto sem design de qualidade. “É preciso aliar a ci-ência à moda”, diz Boavenmtu-ra. Depois do lançamento de Herchcovitch, a Rhondia come-ça a oferecer o fio Emana para outras grifes.

Competição

A inovação é essencial para a sobrevivência da indústria têxtil brasileira, explica o gerente de tecnologia da Associação Bra-sileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Sylvio Napoli. “O produto nacional não tem isonomia nas condições de pro-dução em relação ao importado, que chega ai País mais barato”, disse Napoli. “A única saída da indústria é lançar produtos no-vos e com valor agregado para competir em nichos e não em commodities.”

Segundo ele, o Brasil já aplica nanotecnologia na indústria têx-til e existem diversas pesquisas em curso que devem resultar em produtos inovadores nas prate-leiras nos próximos anos.

Por: Mariana Gazzoni - AE

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5Sábado | 2 de novembro de 2013

Você conhece algum exer-cício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira. “Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da men-te são muitas, e comprovadas pela ciência. O Minha Vida reu-niu 11 benefícios que esse hábi-to pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se:

Melhora a circulação

Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que cami-nhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 ho-ras após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os va-sos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.

Dicas para começar a fazer caminhada

e corrida

Além disso, a cami-nhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, me-lhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do cor-po. “Com o maior bombeamento de sangue para o pul-mão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminha-da também faz as artérias, veias e vasos capilares se di-

Benefícios da caminhada para o corpo e a mente

Fonte: minhavida.com.br

latarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas”, explica o fisiologista Paulo Correia.

Deixa o pulmão mais eficiente

O pulmão também é bastan-te beneficiado quando cami-nhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando ca-minhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pul-mão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.

“A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas in-flamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efei-to de um xarope bronco dilata-dor”, explica.

Combate a osteoporose

O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de

todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos os-sos, chamados de pie-

zelétrico. Esse es-tímulo facilita a absorção de cál-cio, deixando os ossos mais re-sistentes e me-nos propensos a sofrerem com a osteoporose. “Na fase inicial

da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa manei-ra de fortalecer os ossos. Mesmo as-sim, quando o qua-

dro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença”, diz o fisio-logista da Unifesp.

Afasta a depressão

Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, respon-sável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pes-soa começa a praticar exercí-cios, ela automaticamente pro-duz endorfina.

Depois de um tempo, é pre-ciso praticar ainda mais exercí-cios para sentir o efeito bené-fico do hormônio. “Começar a caminhar é o inicio de um cír-culo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você este-ja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando”, explica Paulo Correia.

Aumenta a sensação de bem-estar

Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar sig-nificativamente a saúde men-tal, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes ida-des, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores des-cobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apre-sentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoes-tima, mesmo que essas ativi-dades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.

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6 Sábado | 2 de novembro de 2013

Artigo | Organismo

Câncer na visão da Medicina Integrativa

O câncer pode ser consequência dos nossos pensamentos e desequilíbrios corporais

Quando uma pessoa re-cebe o diagnóstico de câncer há uma “enxur-

rada interna de informações que levam a interrupção dos canais de comunicação com o exterior”, o paciente vive ali o caos interno de sentimentos e pensamentos, capaz de al-terar ainda mais as condições corporais, bem como com-prometer a resposta terapêu-tica. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia são importan-tes tratamentos para o cân-cer, porém quem está doente é o corpo, enquanto o câncer é simplesmente consequên-cia da doença do corpo.

A Medicina Integrativa vê o doente (corpo) e não sim-plesmente a doença (cân-cer), visto que o câncer para existir precisa de um corpo, como um todo, em estado de desequilíbrio “informacio-nal”, condição para que as células do câncer possam ter condições de proliferar até o ponto de se tornar visível no corpo físico, pois câncer não acontece do dia para a noite, ou seja, o indivíduo conviveu com estas células por anos antes dele se tornar visível. Se simplesmente retirar o câncer (doença), saiba que o corpo continuará doente.

Programas de desintoxi-cação podem ajudar como tratamento complementar, pois a intoxicação orgânica é uma fonte importante de desequilíbrio indutor do cân-cer. Porém, apesar da nossa alimentação, medicamentos, hormônios sintéticos, metais tóxicos, toxinas ambientais, enfim, serem importantes fontes, não esqueça a toxina do “pensamento”, que pode ser considerada a causa bá-sica do câncer. Como descon-siderar isto na escolha de um programa de tratamento?

Pensamento é matéria! As-sim como o câncer também é matéria, e quem disser o con-trário, em relação ao pensa-mento, sugiro que reescreva os livros de física, explicando como algo imaterial (pen-samento) altera o material

Médico

Dr. Cezar

de Moura

REPRODUÇÃO

(corpo), pois está aí a neuro-ciência mostrando a influên-cia do pensamento no nosso sistema imunológico, hor-monal, neurotransmissores, etc. Existem inúmeros traba-lhos mostrando a relação do pensamento com o câncer. Ao considerar o pensamento como agente causal, eu lhe pergunto: Câncer se trata só com cirurgia, quimioterapia e radioterapia?

Penso que não, pois apesar de importantes, estes tratam apenas o câncer, que surgiu em consequência de outras “doenças” (desequilíbrio cor-poral). Tendo o câncer múl-tiplos fatores, quanto mais fatores forem devidamente manejados, maior a chance de êxito terapêutico. A Medi-cina Integrativa vem ganhan-do espaço no tratamento de muitas doenças, entre elas o câncer, em muitos hospitais, tal como Albert Einstein e Sí-rio Libanês, havendo também pós-graduação na UNIFESP de Medicina Integrativa, cuja função é associar a medici-na oficial com as medicinas complementares e alternati-vas, tudo em prol do doente (corpo), não vendo simples-mente a doença (câncer).

A Medicina Integrativa en-tende que o homem é mais do que o seu próprio corpo “visível” (temos as energias, entre elas o pensamento) por isso não basta vermos apenas o corpo, apesar da impor-tância deste, pois tratar só o corpo pode ser visto como uma abordagem terapêuti-ca passível de ser ampliado. Esta é a visão também da Me-dicina Antroposófica.

Portanto, além dos trata-mentos naturalmente empre-gados para o câncer (cirurgia, quimioterapia e radiotera-pia), a medicina integrativa pode ajudar tratando o ser como um todo, ajudando me-lhorar a qualidade de vida desta pessoa, atuando como tratamento complementar e ajudando nos resultados tera-pêuticos, ao trabalhar o esta-do de equilíbrio corporal, pois o câncer está em um corpo, cujo desequilíbrio resulta no câncer. Portanto, em caso de câncer (doença), o tratamen-to do corpo (doente) pode po-tencializar os resultados. Bus-que um profissional de saúde para mais informações em relação à Medicina Integrati-va. Pratique a medicina mais preventiva, ser Feliz!

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7Sábado | 2 de novembro de 2013

O sangue ferve, a respira-ção fica ofegante, a cara fica sisuda, o seu dia pa-

rece que acabou naquele exato momento. A cena descrita é um efeito presente em situações do nosso dia a dia: o que você sente é raiva. O problema é que quando não é trabalhada psico-logicamente, a raiva gera ran-cor, mágoa e até dor física, que podem levar a doenças como depressão e estresse, além de prejudicar os relacionamentos.

Guardar para si esta sen-sação ruim só potencializa a angústia, por isso os especia-listas aconselham ponderação e maturidade na hora de lidar com ela. “Estamos suscetíveis a senti-la já que estabelece-mos relações afetivas com o outro, porém, devemos aceitar que ele não é o culpado pelo o que sentimos. Sentimos raiva por que não temos nossas ex-pectativas concretizadas e daí vem a mágoa. Só que o outro não tem que, necessariamente corresponder as nossas expec-tativas, mesmo quando a causa é a injustiça ou a humilhação. Não somos iguais”, explica o psicólogo Chris Almeida.

Uma pitada necessária, mas perigosa

Para o psicólogo Chris Almei-da, a raiva é um sentimento fundamental para as relações humanas. “Ela faz você reagir ao que te faz mal, faz você que-rer mudar”, explica ele. “Po-rém, quando em dose excessiva, causa mágoa e rancor e provo-ca muito mais mal para quem a sente do que para quem a des-

Raiva: resultado de frustrações

Fonte: minhavida.com.br

pertou”, continua. “Se a pessoa não sabe lidar com a frustração, pode desenvolver quadros de depressão e estresse graves, que só serão curados quando o paciente aceitar que a realidade nem sempre corresponde ao es-perado”, alerta o psicólogo.

“Sentimos raiva por que não temos nossas expectativas concretizadas”.

O mundo não gira ao seu redor

Faz parte de saber lidar com a raiva entender que caminha-mos sozinhos e que devemos correr atrás das coisas que que-remos sem esperar delas nada em troca. Quando crianças, somos levados a acreditar que somos o centro das atenções e nos acostumamos com mimos e manhas e, quando crescemos, é difícil perceber que isso mudou e que as pessoas não vão fazer tudo o que queremos. “Quan-do não espero do outro aquilo que posso fazer por mim mes-mo, não há frustração. A raiva é irmã mais velha do fracasso. Se valorizo demais esse sentimen-to, é por que deposito sempre no outro aquilo que é minha obrigação”, explica o psicólogo.

O culpado sou eu?

Para Chris Almeida, a raiva é sempre causada pelas expecta-tivas que depositamos no outro e não por culpa de alguém. Por isso, antes de culpar o outro pela raiva que sentiu, lembre--se de que você depositou so-bre ele expectativas e desejos que são seus. “Mesmo quando

esbarramos na mesinha da sala ao tentar chegar na cozinha, e sentimos raiva por isso, a causa do problema é a frustração de termos sido impedidos de fazer algo. A raiva é sempre fruto de um desejo que não se cumpre”, explica o psicólogo.

“A raiva faz você reagir ao que te faz mal, faz você que-rer mudar”

Pronto, falei!

Guardar para si o sentimento é sempre pior. A raiva guardada vai se armazenando e tomando dimensões maiores. Na hora do desabafo, muitas vezes, apa-recem mágoas do passado que estavam adormecidas e geram ainda mais confusão. “Por isso, resolva o problema conversando com o outro e tenha sempre em mente que ele não tem a obriga-ção de corresponder as suas ex-pectativas”, sugere o psicólogo.

“A raiva é irmã mais velha do fracasso. Se valorizo de-mais esse sentimento, é por

que deposito sempre no outro aquilo que é mi-

nha obrigação”.

Espere a poeira baixar

Na hora da raiva, a sensação de angústia e mal-estar sempre supera a racionalidade, agimos por impulso, e depois nos ar-rependemos. Para evitar essa situação, o psicólogo aconselha paciência e ponderação: “Es-pere a poeira baixar. Depois de certo tempo, digerimos melhor as coisas e não magoamos quem não tem culpa e, muitas vezes, evitamos que o problema se torne ainda maior por simples falta de jeito de lidar com a si-tuação”, diz ele.

Extravase e liberte-se

Se não dá para falar com o outro sobre a raiva para resolver e deixar as coisas às claras, o jei-to é optar

por meios alternativos. “Que tal um saco de pancadas ou um gri-to? Isso alivia a tensão”, sugere Chris. Manual para não deixar que a raiva tome conta de você

Não crie muitas expectativas em relação ao comportamento dos outros

Aceite o fato de que você não é o centro de tudo

Alivie a tensão com diálogo e métodos alternativos: exer-cícios físicos e meditação po-dem ser boas opções. “A raiva é como uma toxina, e precisa ser liberada para não se con-verter em coisas ruins”, expli-ca o psicólogo.

Procure reverter a raiva em estímulo, assim, você canaliza sua força para fazer coisas boas.

REPRODUÇÃO

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8 Sábado | 2 de novembro de 2013

Tratamentos que suavizam rugas da testa

As rugas são sinais naturais da pele, que inevitavel-mente aparecem confor-

me os anos passam. Por motivos de estética, a busca por proce-dimentos que atenuam a pre-sença delas é cada vez maior. Tão eficiente quanto o trata-mento, porém, é a prevenção. Por isso, o ideal é usar prote-tor solar diariamente e manter uma alimentação balanceada.

“Alimentos ricos em carote-noides, como laranja, mamão, cenoura, damasco e vegetais escuros, retardam o envelhe-cimento celular, assim como os ricos em flavonoides, como chá verde, frutas vermelhas, beterraba e berinjela. O zinco, presente nos frutos do mar, o licopeno do tomate e as vita-minas C e E também retardam o envelhecimento celular. Já os alimentos ricos em isoflavonas (soja), selênio (castanhas) e silí-cio (aveia) atuam no combate à flacidez cutânea”, indica Vanes-sa Metz, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Cremes antirrugas

Existem três tipos de cremes contra as rugas: os cosméticos, os cosmecêuticos e os medica-mentos. Enquanto os cosmé-ticos apenas hidratam a pele, sem alterar a sua estrutura, os cosmecêuticos prometem penetrar mais na pele, sem os efeitos adversos que podem acontecer no uso de medica-mentos. Eles são utilizados em Fontes: minhavida.com.br

Truques de beleza que substituem produtos caros

pacientes com a pele sensível e têm como principais compostos o retinol, os chamados alfa-hi-droxiacidos (glicólico e lático) e as vitaminas C e E. Entre os medicamentos, o mais famoso e indicado é o ácido retinoico.

Acupuntura

Essa técnica milenar já vem sido usada há muito tempo para o combate a rugas. Segundo a dermatologista Vanessa Metz, a acupuntura se baseia no princí-pio da medicina oriental de que o envelhecimento está ligado ao desequilíbrio no organismo.

Ginástica facial

A ginástica facial vai além de fazer caretas em frente ao espe-lho. Segundo a especialista em ginástica facial Bartira Bravo, os exercícios não fazem milagres na pele, mas, certamente, ate-nuam as marcas mais profundas.

Toxina botulínica

As aplicações de toxina botulínica são tão polêmicas quanto populares. Ela, con-ta a dermatologista Vanessa Metz, atenua as rugas dinâmi-cas (as marcas de expressão) por causa do efeito relaxan-te, que paralisa a musculatu-ra onde foi aplicado. No en-tanto, o efeito é temporário, exigindo reaplicações confor-me a necessidade - em mé-dia, a cada seis meses.

Nutracêuticos, hidratantes, tensores, ácidos, vitaminas: os cosméticos estão cada vez mais turbinados para deixar a pele rejuvenescida e saudável. Mas verdade seja dita os preços das fórmulas mágicas nem sempre cabem no bolso. E nem sempre o produto mais caro representa a melhor opção para determinado problema. “Muitas pessoas com-pram produtos caros sem orien-tação, achando que estão fa-zendo um bem para a pele, mas na verdade estão comprando os itens errados para seu tipo de pele”, explica o dermatologista Fernando Freitas, de São Paulo. O resultado pode ser desastroso. Por isso, se você vai cuidar da pele sem uma orientação pro-fissional, opte por truques sim-ples, porém eficazes, ao invés de comprar cremes caros que podem não ser tão indicados as-sim para o seu caso.

Gelo no lugar do primer

O primer passou recentemen-te de um total desconhecido para item com lugar cativo na bolsinha de maquiagem. Ele é uma ótima estratégia para fazer a maquiagem durar mais, uma vez que cobre todos os poros do rosto, diminuindo a oleosidade, dando toque aveludado ao ros-to e garantindo que base, pó e companhia se fixem mais à pele.

Colher gelada na olheira

As olheiras podem ter mui-tas causas, podem até ser ge-néticas, mas a maioria delas é mesmo causada pela dilatação dos vasos sanguíneos que ficam logo abaixo dos olhos. Os produ-tos com ativos bioflavanoides e cafeína agem para estimular a circulação na região e reverter a vasodilatação, que causa o es-curecimento.

Patches antirrugas

Imagine colar um patch em sua pele e, quase que imedia-tamente, ele causar um lifting nela. Parece bom demais, mas os patches antirrugas, na ver-dade, proporcionam apenas um efeito temporário. “Por isso, são indicados para uso em dias de festa, como o famoso ‘efeito cinderela’”, diz a dermatologis-ta Vanessa Metz.

Laser

Esse tratamento, em geral, estimula a produção de colá-geno, dando aspecto renovado à pele. A dermatologista Va-nessa Metz conta que o mais indicado é usar lasers fracio-nados. Eles realizam micro--perfurações na pele que co-agulam o colágeno natural, estimulando o crescimento de um novo colágeno, assim como mais elastina, para ame-nizar as rugas.

Peeling químico

O peeling químico consiste em um processo que remove a pele morta e estimula a re-novação celular, aumentando a sua velocidade. Para que isso aconteça, conta a der-matologista Vanessa Metz, compostos de concentrações elevadas de ácido são usados sobre a pele.

Do peeling aos cremes, cada tipo tem uma contribuição contra o envelhecimento da pele

IMAGENS REPRODUÇÃO

Spray de soro fisiológico no lugar da água termal

Já ouviu falar em água ter-mal? Ela está cada vez mais famosa: o líquido que vem de fontes subterrâneas é diferente da água da torneira. Além de ser uma ótima fonte de hidra-tação, como é próprio da água, contém diversos elementos e repõe os sais minerais que são perdidos da pele. Cálcio, zinco, sódio e selênio são alguns dos componentes. Mas a principal virtude desse produto é a sua ação calmante, excelente após tratamentos estéticos, como a luz intensa pulsada e o laser ou depois de um dia de exposição excessiva ao sol.

Água de coco ao invés de água termal

A água de coco, assim como o soro fisiológico, também pode ser usada no lugar da água ter-mal. Ela possui ainda mais mi-nerais: fósforo, cálcio, sódio e magnésio. Ou seja, além de hi-dratar fornece à pele os mine-rais perdidos. Mas vale reforçar que a água termal possui pro-priedades que otimizam a sua penetração na pele, por isso nem sempre a água de coco traz os mesmos resultados.

Chá de camomila

Para complementar o efeito hidratante do soro fisiológico, a recomendação do dermatologis-ta Fernando de Freitas é usar o chá de camomila para acalmar a pele, irritada depois da de-pilação do buço, por exemplo. A substância tem propriedades anti-inflamatórias. Uma suges-tão é aplicar compressas de pano ou algodão embebidas em camomila no rosto e deixar agir por cerca de 15 minutos.