aula teorica propedêutica prof. marcia cardiovascular 2

Upload: raquel

Post on 08-Apr-2018

240 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    1/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    1

    APARELHO CARDIOVASCULAR2 Aula Terica de Propedutica do dia 27/04/2011

    Abreviaturas

    BNF Bulha normofontica;MVE Murmrio vesicular fisiolgico;

    RA R udos adventcios;

    RCR Ritmo cardaco Regular,

    RCI - Ritmo cardaco Irregular.

    Auscul ta

    1 ver se o ri tmo cardaco regular ou irregular.

    Antes de fazer o exame fsico do corao, deve-se fazer o exame do vascular, porque eleindicar se os pulsos so arrtmicos ou no. Se o pulso arrtmico o corao tambm

    arrtmico (ou vice versa).

    Ao contar o pulso radial deveperceber tambm amplitude do pulso, a presso e o ritmo.

    Se o pulso estiver arrtmico, deve-se verificar se h dficit de pulso ou n o.

    Como ver se tem ou no dficit de pulso: Contar o pulso radial durante 1minuto inteiro econtar a frequncia cardaca com o esteto no foco mitral durante 1 minuto inteiro ,comparando os dois, se tiver diferena, tem dficit de pulso.

    As causas mais comuns de ritmo cardaco irregular e tem dficit de pulso so as extra-sstolese a fibrilao atrial.Na extra-sstole,h a gerao de onda de pulso perifrico, nas outrassstoles no,por isso, a frequncia cardaca vai ser maior do que do pulso radial, i sto

    chamado de dficit de pulsos, muito comum ter dficit de pulsos na fibrilao atrial.

    O ritmo cardaco regular encontrar no eletrocardiograma um ritmo sinusal:Toda onda P seguida de QRS e todo QRS precedido de P (ritmo sinusal regular).

    Ento se o pulso for regular, o ritmo do corao tambmser regular.

    R i tmo cardaco i r regular

    Para saber se o ritmo sinusal:

    Tem onda P? Sim.

    Toda P seguida de QRS? Sim.

    Todo QRS precedido de P? Sim.

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    2/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    2

    (da impresso que a mesma pergunta, mas se tiver um BAV(bloqueio atrioventricular) de 2grau, por exemplo, 2:1, 3:1, teria trs ondas P para 1 QRS, dai, ao fazer as perguntas: Temonda P? Sim. Todo QRS precedido de P? Sim. Toda onda P precedida de QRS? No. O

    ritmo sinusal? No. ).

    Fibr i lao Atr ia l

    A fibrilao atrial a arritmia mais comum que existe na prtica clnica.

    O paciente tem uma sobrecarga atrial, esquerda ou direita, essa dilatao do trio leva a

    leso dos feixes intermodais ( so os feixes quem liga o n sinusal ao n atrioventricular )estaleso faz com que o estimulo deixe de passar pelos feixes internodais, o ritmo passa a sergerado por clulas no P espalhadas pelos trios, cada hora um foco desse que vaidespolarizar os ventrculos, fazendo com que a frequncia cardaca que med ida pelo

    intervalo entre um QRS e o outro, os intervalos esto variados, no um nico foco que estdespolarizando o ventrculo, so vrios pontos que esto despolarizando o ventrculo entoa frequncia varivel.

    uma arritmia to comum porque todas as cardiopatias em algum momento causar umasobrecarga atrial, ento uma vez que essa sobrecarga atrial for causar uma dilatao atrial

    pode por leso nos feixes internodais, o paciente comear a despolarizar os ventrculos porfocos ectpicos.Porque todas as clulas cardacas no P (que no pertencem ao sistema de

    conduo) so capazes de deflagrar o potencial de ao, por isso que a arritmia existe.

    Sistema de conduo: N sinusal, Feixes Internodais, N AV, Feixe de His, Ramo direito,esquerdo, rede de Purkinje.

    Nas clulas no P o potencial de ao diferente, mas tambm so capazes de deflagrar opotencial de ao.

    At jovens com estenose mitral pode achar esse tipo de arritmia.

    O problema da fibrilao atrial que pode formar cogulos dentro dos trios, no trio

    direito vai causar embolia pulmonar e no trio esquerdo embolia sistmica (AVE isqumico,trombose mesentrica de membros inferiores, membros superiores ), so obstruesarteriaiscardioembolignicas, e o paciente tem que tomar anticoagulantes durante toda avida, pelo risco de formao de trombo atrial e embolizao sistmica da esquerda e

    pulmonar da direita muito grave.

    Ex t ras S s toles

    Onda P, um QRS e uma onda T, depois um QRS Largo e uma onda P.

    Extra-sstole ventricular ocorre quando o QRS largo no precedido de P, mas sim de T.

    O QRS Largo i ndicativo que a onda originria no ventrculo . Se a morfologia do QRS fosseparecida com o QRS normal ela seria originaria na regio supra ventricular, o que seria mais

    prxima do normal.

    Para cada Batimento normal, (que o QRS precedido de P), tem uma extra-sstole, isso chamado de bigeminismo ventricular, para cada extra sstole tem um batimento normal,para cada batimento normal tem uma extra-sstole(...), neste caso, o dficit de pulso de50%. O que significa que muito grave.

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    3/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    3

    Ver em quantos tempos o Ritmo cardaco

    Se em 2 tempos, t em-se s a B1 e B2 (primeira e a segunda bulha), se em 3 tempos tem aB1, B2 e B3 ou B1, B2 e B4 (primeira e a segunda bulha mais a terceira ou a quarta), se em

    quatro tempos no preciso especificar, porque t em a B1, a B2, a B3 e a B4 .

    B3 e B4 em adultos so sempre patolgicos .

    Em crianas a B3 e a B4, fisiolgica.Abertura de valvas, fisiologicamente, sempre SILENCIOSA, se faz estalidos ou cliques sinalde patologia na valva.

    B1

    A primeira bulha que o tum gerada o som principalmente pelo fechamento da mitral etricspide. Existem outros eventos que tambm so responsveis pelo som.

    O componente da mitral e da tricspide para se auscultar o tum o fechamento temque serSIMULTANEO. Se tiver uma valvopatia s mitral ou s tricspide, como um corpulmonare, uma

    insuficincia cardacadireita apenas, pode atrasar o componente tricspide ou mitral ,neste caso ausculta-se o fechamento dessas valvas separadamente. Ao invs deauscultar o tum, ausculta tlum, separado, fechando uma de cada vez. Isso odesdobramento da valva ou mitral ou tricspide, desdobramento de B1. Enquanto a mitral e a tricspide esto se fechando, gerando a primeira bulha, aartica e a pulmonar esto se abrindo, no ciclo cardaco as coisas acontecem aomesmo tempo.A abertura das valvas artica e pulmonar sempre SILENCIOSA, fisiologicamente. Se

    ela for doente pode ser ruidosa, far o CLICK de abertura.

    O Clique de abertura da ARTICA e PULMONAR, quando doentes ausculta-se junto com a

    B1.

    B2

    A segunda bulha o t gerado principalmente pelo fechamento da valva aorta epulmonar.

    A segunda bulha o t, pode ser nica ou desdobrada. Se atrasar um componenteartico ou atrasar o componente pulmonar vai auscultar o desdobramento: Tl.Em cima do fechamento da artica e pulmonar, quem est abrindo a mitral e atricspide, a abertura em condies fisiolgica silenciosa , mas doente pode ser

    ruidosa: ESTALIDO.

    O ESTALIDO de abertura da MITRAL E TRICSPIDE, quando doentes ausculta-se junto com aB2.

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    4/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    4

    Terceira Bulha acontece na fase de enchimento ventricular rpido .

    O enchimento ventricular do paciente, a distole (grande silncio entre a B2 e a B1), fechou

    a artica e pulmonar e abriu a valva mitral e t ricspide.

    Toda distole: Holodiastole.

    Comeo da distole: Protodistole.

    Meio da distole: Mesodiastlica.

    Final da distole: Telediastole.

    No comeo da distole e no meio da distole (Protomesodiastole) acontece a fase de

    enchimento ventricular rpido . Ao terminar a distole, a presso do ventrculo esquerdo queestava baixinha sofre um salto porque ela tem que variar de uma presso menor que 30mmH

    para maior que80mmHg para gerar um gradiente de presso com a aorta para esvaziar oventrculo.Fase de contrao isovolumtrica.

    Acabando a sstole, vai acontecer o oposto, a presso vai variar de maior que 80mmHg para

    menor que 30mmHg (Fase de relaxamento isovolumtrico) , para gerar um gradiente de

    presso entre o trio e o ventrculo, ento o ventrculo acabou de sofrer um relaxamentoisovolumtrico e esta enchendo . Quando esse ventrculo tem paredes finas (hipertrofiaexcntrica), essa parede vibra, gerando o som prximo da B2, que a chamada terceiraBulha.Ento a terceira bulha ocorre em adultos cardiopatas , e significa que existe umainsuficincia sistlica aguda ou crnica descompensada . A terceira bulha em um coraogrande como se fosse um pedido de socorro do corao, porque ele tem umdescompensao aguda ou crnica agudizada.

    Na hipertrofia excntrica o ictus globoso , se descompensada o ritmo de galope (B3) serde trs tempos com terceira bulha . um rudo protodiastolico , se deve a vibrao daparede ventricular na fase de enchimento ventricular rpido .

    Na Telediastole o enchimento ventricular ativo, h gasto de en ergia, se deve a contraoatrial, que no eletro a onda P.

    O ritmo de galope de B3, B3 a prxima de B2 (fase de enchimento ventricular rpido,relaxamento isovolumtrico com vibrao da parede ventricular), o paciente ficara com aausculta patatpatatpatat, parece um cavalo correndo, galope de cavalo, um som

    muito familiar.

    Galopede B3

    Hipertrofiaexcntrica

    IctusGloboso

    Grande Silncio Protodiastole TerceiraBulha

    Patat

    Galopede B4

    Hipertrofiaconcntrica

    IctusPropulsivo

    PequenoSilncio Protosistole QuartaBulha

    Turumt

    A 4 Bulha um rudo que acontece no pequeno silencio que a sstole .

    Diviso da Sstole:Toda sstole: Holosistole.

    Comeo da sstole: Protosistole.Meio da sstole: Mesosistolico.

    Final da sstole: Telesistole.

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    5/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    5

    Na protosistole pode auscultar a 4 Bulha. Acabou a distole vai comear a sstole a pressovai variar de menor de 30mmH para maior que 80mmHg para haver ejeo ventricular, dai acontrao do ventrculo com hipertrofia concntrica ou fibrosegera esse som na fase de

    contrao isovolumtrica. Ele pode ser de hipertrofia concntrica ou miocardioesclerose(substituio de tecido normal por fibrose).

    No idoso muito comum auscultar B4 por causa da miocardioesclerose senil. Ou hipertrofiaconcntrica, por exemplo, na estenose artica e auscultar a quarta bulha.

    Quarta bulha uma bulha patolgica de corao duro. Hipertrofia concntrica. Fibrose.

    Terceira bulha uma bulha patolgica de corao mole, parede fina, corao grande,dilatado, hipertrofia excntrica.

    (? )

    R.O infartado tem a rea infartada assimtrica(no contrai nem relaxa ) ento a insuficinciacardaca do paciente com necrose miocrdica sisto-diastolica , ento ele pode ter B4 e

    pode ter B3, um paciente que pode ter o galope de 4 tempos. Pode vibrar quando enchee vibrar quando contrai.

    4 Bulha prxima da B1, som TURUM, T. TURUM T, confunde muito com o TLUM dodesdobr amento de B1. No um som familiar.

    Condies em que as BULHAS so abafadas:

    o Quando a leso na valva mitral ou tricspide do tipo INSUF ICIENTE (retrao dascspides). A B1 pode ser abafada,Hipofontica , e se a leso for do tipo ESTENOSEvalvar, pode aumentar a fonese, e a B1 Hiperfontica.

    o Quando a leso na valva artica e pulmonar do tipo INSUF ICIENTE (retrao dascspides). A B2 pode ser abafada , e se a leso for do tipo ESTENOSE valvar, pode

    aumentar a fonese, e a B2 Hiperfontica. Geralmente a este nose aumenta a intensidade do som da bulha e Insuficincia diminuiu :

    Leso Tipo de Leso Caracterstica GeralValva Mitral ou Tricspide Estenose B1 Hiperfontica

    Insuficincia B1 Abafada (Hipofontica)

    Valva Artica e Pulmonar Estenose B2 HiperfonticaInsuficincia B2 Abafada (Hipofontica)

    A estenose ser Hiperfontica dependendo do grau, da intensidade, calcificao emobilizao da cspide valvar. Se ela estiver muito fibrosada, muito calcificada a B1 deixade ser Hiperfontica.

    Sons de abertura de valva (sempre patolgico)

    Clique Abertura da valva artica e/ou pulmonardoente

    Estalido Abertura da valva mitral e/ou tricspidedoente

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    6/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    6

    Exame Fs ico da Aorta

    Palpao da crosta da aorta Palpao da aorta abdominal: Com as mos sobrepostas, no nvel da linha Alba

    sempre empurrando em dir eo coluna.

    A aorta abdominal s palpvel quando o paciente muito magro ou quando aneurismtica.

    Pulsos

    Avaliar:

    Frequncia (se tem ou no dficit de pulso)Amplitude

    TensoTipo de onda.

    Pulsos mais importantes:

    o Pulso martelo dagua , pulso da insuficincia artica.o Pulso Parvus e Tardus , da estenose artica.o Pulso alternante o da insuficincia cardaca avanada, ele ora fraco ora forte...

    Ele alterna muito a amplitude, denota que a disfuno contrtil do corao j terminal.

    o Pulso fil iforme , do paciente chocado: Palidez cutnea por vasoconstrio, pulso fino,perfuso capilar muito lenta.

    o Ingurgitamento de jugulares e pulso venoso , quando tem insuficincia cardacadireita .

    o Sinal de Kussmaul na pericardite constrit iva ou derrame pericrdico.o Presso arterial.

    Quando for sorteado na sabatina exame do cardiovascular tem que ver tudo isso:

    Inspecionar o Precrdio, auscultar o Precrdio, examinar os pulsos, ver as jugulares, aferir a

    presso arterial, tudo. Sorteou o aparelho cardiov ascular e no s o cardaco.

    Sopros Man obras

    Tem manobras que aumentam a intensidade dos sopros e manobras que di minuem.

    O decbito dorsal e Rivero-Carvallo a manobra que se pede para o paciente fazer umainspirao profunda (na inspirao a presso torcica negativa para gerar um gradientede presso entre o atmosfrica e as vias areas, facilitando a entrada de ar. Ento o retornovenoso pelas cavas entra mais facilmente na caixa torcica do que naturalmente) ento a

    inspirao profunda aumenta o retorno venoso. Os sopros do lado direito vo aumentar deintensidade, os defeitos valvares a direita com o turbilhonamento aumentado, vaiaumenterainda mais. Ento nos sopros direita(Estenose e Insuficincia Tricspide e Pulmonar) voaumentar de intensida de na inspirao profunda porque aumenta o retorno venoso.

    Manobra de Valsalva em posio ortosttica o contrario. Soprar o dorso da mo sem soltaro ar. A presso intratorcica aumenta, o retorno venoso diminui, os sopros a direita

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    7/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    7

    diminuem. (lembrando que a manobra de Valsalva usada tambm para verificar hrniasno exame do aparelho abdominal)

    Rene GripComprimir a palma da mo com a outra palma, forte, essa manobra aumentaaresistncia vascular sistmica. Se o paciente tem estenose da valva artica o sopro vaidiminuir de intensidade . Se o paciente tem uma insuficincia da valva artica o sobro vaiaumentar de intensidade.

    Explicao Manobra de Rene Grip para insuficincia e estenose artica:

    Estenose artica:Acabou a distole, vai comear a sstole, qual obstculo esseventrculo tem? Ele tem que variar de presso de menor que 30mmhg para maior que80mmhg, sofrendo a fase de contrao isovolumtrica, o obstculo que ele tem ogradiente de presso que esta sendo gerado e tem a valva ar tica tambm que no

    abriu, estenose, e aumento da resistncia vascular perifrica que foi gerado pelamanobra, com esses trs obstculos pela frente esse ventrculo vai esvaziar menosainda, ento o sopro vai di minuir de intensidade.

    Insuficincia artica, na distole a valva mitral esta aberta e a valva artica tambmesta aberta, a presso no trio 30mmhg, no ventrculo menor que 30mmhg e naaorta 80mmhg, o ventrculo esquerdo menor que 30mmHg, e no trio esquerdo em

    torno de 30mmHg, a valva artica no fechou, o gradiente de presso maior daaorta para o ventrculo esquerdo, ento volta muito sangue para dentro do ventrculo,

    se aumentar a resistncia vascular sistmica vai voltar mais, ento na insuficinciaartica a manobra de Rene Grip faz o sopro aumentar de intensidade porque gera umrefluxo ainda maior.

    Um vasodilatador que diminui a resistncia vascular sistmica far o contrario. Para estenoseartica aumentar o sopro, para insuficincia, diminui.

    Sopros

    Caractersticas esteto acsticas do sopro:

    o Localizao no Precrdio (qual o foco que ele mais bem ouvido)o Localizao no ciclo cardaco: sistlico ou diastlico ou contnuo (sisto-diastolico (h

    o sopro que maior na sstole, mas persiste na distole): ocorre na comunicaointerventricular (audvel entre o foco mitral e tricspide foco mesocrdico), napersistncia do canal arterial (entre o foco artico e pulmonar)).

    o Intensidade: +/++++ ou +/++++++o Timbre: com o que se parece o som: Ruflar (barulho do pombo levantando voo),

    piante, aspirativo, musical, granuloso, em jato, a vapor, suave, rude.o Irradiao: Todo sopro irradia no sentido do fluxo se ele for de ejeo e no sentido do

    refluxo se ele for de regurgitao.

    E stenose Mitral

    Exemplo: Na distole, a valva artica est fechada, e a valva mitral deveria estar aberta,

    mas tem uma estenose, vai passar menos sangue para o ventrculo esquerdo , na presso dotrio esquerdo 30mmHg e no ventrculo esquerdo acabou de ser 80mmHg, vai ter que

    variar para menor que 30mmHg para esse trio conseguir jogar o sangue para dentro doventrculo esquerdo, e a valva mitral no abriu muito bem, o trio no aguenta essa presso

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    8/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    8

    toda e rapidamente vai gerar uma hipertenso venulo-capilar-pulmonar secundaria econgesto pulmonar (crepitao, sibilo). No vai ter sobrecarga no ventrculo nem depresso nem de volume, vai ter no trio apenas.

    A estenose de valva mitral a NICA valvopatia esquerda em que o ventrculo esq uerdo nosofre uma sofre sobrecarga nem de presso nem de volume , ele est recebendo menosvolume, no ter sobrecarga de volume, e o menor volume esta gerando uma menorpresso diastlica final, ento ele no esta tendo uma sobrecarga de presso tambm.

    Localizao do sopro da estenose mitral no Precrdio, onde ele mel hor audvel? No foco

    mitral.

    Localizao no ciclo cardaco: Distole.

    O sopro da estenose de valva mitral Mesotelediastlico em crescendo . No comeo dadistole ele no acontece porque no tem contrao nenhuma, no fim. O trio esta

    sofrendo obstculo pressrico mais obstculo mecnico, no gera turbilhonamento porque oenchimento ventricular mnimo porque ele esta tentando vencer o obstculo mecnico ,

    fora o pressrico que j havia e esta sendo resolvido no ponto de vista fisiolgico . Ento na Mesodiastole que o sopro comea a ser ouvido porque o turbilhonamento comea

    acontecer porque o enchimento ventricular j comea a ser maior e no final da distolesubitamente ele aumenta de intensidade por conta da contrao atrial que o evento ativoda distole, ento ele Mesotelediastlico em crescendo, esse crescimento do som se devea sstole atrial.

    A B1 da estenose mitralpoder se r H IPERFONTICA , desde que a mobilidade da estenose sejaainda adequada e a calcificao no seja muito acentuada .

    Essas caractersticas foram descritas por Durosier e foram chamadas de ritmo de Durosier.

    Na estenose mitral pode ter B1 Hiperfontica. Ele tem um ruflar (timbre do sopro)mesodiastlico com reforo telediastolico ou pr -sistolico (sinnimos), estalido de aberturada mitral perto da B2.

    A intensidade do ruflar vai depender da magnitude da estenose valvar . Quando maior aestenose, maior a intensidade do SOPRO , se ele for maior que +++/++++ alm de audvel eleser tambm palpvel. Frmito cardiovascular.

    Irradia do trio para o ventrculo. Ento um sopro que pouco irradia, localizado no focomitral ate na linha axilar anterior e melhor audvel com o paciente com o tronco fletido eotronco girado obliquamente para a esqu erda.

    No tem como falar que tem um estalido de abertura da mitral em cima de B1, porque ou

    ela esta fechando ou abrindo, (B1 o som de fechamento da valva mitral e tricspide, eestalido o som patolgico que faz na abertura da valva doente).

    Mesodiastolico em crescendo Audvel foco mitral B1 Hiperfontica Timbre: Ruflar Intensidade for +++/++++ ou ++++/++++ ter frmito cardiovascular Pouco irradia, do foco mitral at a axila anterior.

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    9/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    9

    Como as manifestaes clinicas podem se dar na adolescncia, o paciente pode terestertores e sibilos e ruflar e o medico pensar que o ruflar por B3 fisiolgica nessa faixaetria, o sibilo dizer que asma e o estertor, pneumonia.

    Es tenose Art ica

    Sstole: Valva mitral esta fechada e a valva artica deveria esta aberta.

    Se a valva artica no abrir direito, o ventrculo esquerdo tem que gerar o gradiente depresso entre o ventrculo e a aorta , a presso dele que estava menor que 30mmHg tem que

    aumentar para maior que 80mmHg, para o sangue conseguir passar; e a valva artica noabriu direito, tem obstculos mecnicos pela frente. O ventrculo esquerdo aguenta uns 30anos esses obstculos, o trio no.

    Na estenose artica existe uma sobrecarga para o ventrculo esquerdo de presso , umobstculo mecnico ao seu esvaziamento, o ictus ser propulsivo (forte) , a hipertrofia serconcntricae se descompensado a cardiopatia valvar o galope ser de B4 turumt (corao duro, hipertrofia concntrica, galope de B4).

    O paciente com estenose artica severa ele tem uma hipertrofia concntrica do ventrculo

    esquerdo to acentuada que o gasto de oxignio por esse musculo to grande que o carapassa a ter dor no peito do tipo anginosa, no pela diminuio da oferta, mas por aumento

    do consumo, sem que a oferta possa compensar. Esse e feito chamado de Efeito Venturi.

    Efeito Venturi uma angina no peito causada por uma hipertrofia acentuada concntrica doventrculo esquerdo em que o consumo maior do q ue a oferta possa compensar.

    E na estenose artica severa tambm a sada de sangue do ventrculo esquerdo to

    pequena que o paciente pode ter sincope por m oxigenao cerebral. Ento o pacienteque voc esta atendendo com estenose artica esta apresentando sincope ou angina nopeito (Efeito Venturi) tem indicao formal de trocar a v alva na hora, porque existe um altorisco de morte sbita.

    Ento a angina (Efeito Venturi) e a sncope so sinais de que a estenose artica esta severademais, indicativo de mal prognostico.

    Quanto mais severa a estenose, menor a sada de sangue menor o de bito cardaco,

    gerando a sncope.

    Dispneia: Sobrecarga de trio esquerdo causa hipertenso venulo -capilar pulmonar ->congesto -> Disp neia, ortopneia, dispneia paroxstica noturna.

    O pulso do paciente parvus (fraco) e tardus (retardado em relao sstole). O pulso temessas caractersticas porque o esvaziamento ventricular esta atrasado , por causa daestenose artica, quanto mais fraco e retardado for o pulso, mais grave ser a estenose e

    tambm o volume que vai voltar depois de ejetado que vai volt ar a bater na valva articagerando uma presso diastlica ser um fluxo pequeno ento a presso diastlica do

    paciente ser alta ento existe a presso arterial do paciente fica ento convergente (asistlica prxima da diastlica).

    A manobra de Rene Grip vai diminuir o sopro , porque leva a um aumento da resistnciavascular sistmica . E a posio de ccoras, que tambm aumenta a resistncia vascularsistmica (cardiopatia congnita, diminui o Shunt).

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    10/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    10

    Sopro orgnico quando a valva realmente doente e sopro funcional existe uma condiohipercintica ou uma reverberao de uma valva para outra , mas a valva que voc estaauscultando no doente . Por exemplo, na anemia ou no hipertireoidismo, quando tratadoso sopro desaparece, porque a valva no estava doente, ela s estava sendo submetida auma condio hipercintica do sopro.

    A valva mitral e artica esto bem prximas, a cspide artica pertinho da mitral, ento oturbilhonamento da valva artica pode reverberar na mitral do ponto de vista fsico, ento o

    Fenmeno de Galavardin isso, o sopro mesosistolico que auscultado no foco mitraldevido a reverberao desseturbilhonamento em cima da cspide mitral, mas a valva mitraldo paciente no doente, quem doente a v alva artica, ento o Fenmeno deGalavardin um sopro funcional.

    Sopro audvel no foco artico e artico acessrio, B2 Hiperfontica, Irradia para pescoo, supra e infra clavicular bilateral, Timbre suave, sopro de ejeo Intensidade varivel, Localizao no ciclo cardaco: Mesosistolico (no abafa nem a primeira bulha nem a

    segunda bulha porque no meio da sstole o turbilhonamento vai ser mximo e o sopro

    ser melhor audvel) em crescendo e decrescendo ou em diamante.

    Insuf icincia Mi t ral

    Na sstole, o que tinha que acontecer, valva artica aberta e a mitral, fechada , mas a mitralno fechou.

    No paciente com insuficincia mitral, a valva mitral no fecha corretamente, e na sstole apresso na aorta em torno de 80mmHg, ventrculo esquerdo maior 80mmHg, porque ele

    acabou de sofrer contrao isovolumtrica e no trio a presso 30mmHg, o gradiente depresso maior no trio, 80mmHg para 30mmHg, ento esse sangue vai voltar para o trioem pequena, moderada ou grande quantidade, depende da magnitude da insuficincia

    mitral e essa regurgitao do ventrculo esquerdo para o trio esquerdo vaiacontecerdurante toda a sstole , porque no existe nenhum momento da sstole que apresso no ventrculo esquerdo vai ser menor que no trio esquerdo, ento a r egurgitao em toda a sstole.

    O sopro ento da insuficincia mitral Holossistolico por isso, acontece a regurgitao, essegradiente de pressodurante toda a sstole.

    Holossistolico em Plat: O tempo inteiro na mesma intensidade. Se a insuficincia fo r muito

    severa.

    Holossistolico em decrescendo: Porque no final da sstole o ventrculo j est vazio ento vai

    regurgitar menos.

    O sopro da insuficincia mitral abafa a B1 , a primeira bulha Hipofontica , e o soprocomea em cima da primeira bulha, porque comeou a contrao isovolumtrica o sanguej volta para o trio, comea imediatamente aps a distole e engloba a primeira bulha, um sopro aspirativo , (ausculta puxando o ar +t), no escuta nada da B1.

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    11/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    11

    Esse trio durante esse sopro recebeu 2 volumes , o que veio das pulmonares e o que voltoudo ventrculo, na prxima distole ele vai ejetar para o ventrculo dois volumes, ento asobrecarga de volume.

    Como ver o trio esquerdo no Raio X de t rax? Tem que ser um Raio x de trax em perfil comesfago contrastado, da ver alguma coisa empurrando o esfago posteriormente.

    Aguda: Causa mais comum ruptura das cordoarias tendneas por necrose, infarto, outrauma, que causara choque cardiognico por baixo debito e edema agudo de pulmo , umtrio que no esta preparadoe subitamente recebeu um refluxo de sangue, ento se opaciente no fizer essa troca mitral com urgncia , no tem chance de so breviver.

    A maioria crnica, ento os mecanismos de compensao vo dando conta.

    Paciente apresenta:

    Sopro Holossittico, Audvel no foco mitral que irradia para axila e dorso chamado deSopro semicircular

    de Miguel Couto (lembrar que o sangue esta voltando para o trio e n essa

    localizao que ele fica), B1 abafada porque o sopro engloba a primeira bulha e a valva mitral no fecha

    corretamente,

    Congesto Pulmonar inicialmente e depois sobrecarga de cmeras direita econgesto sistmica,

    Sobrecarga de volume, Hipertrofia Excntrica, Ictus Globoso, Se descompensar galope de B3, Sopro aumenta de intensidade com a manobra de Rene Grip, Intensidade depende +++/++++ ++++/++++ o frmito cardiovascular ser palpvel, Timbre aspirativo*.Esse ano ser cobrado: C IA, CIV e Sopros do lado esquerdo(estenose e insuficinciamitral e estenose e insuficincia artica).

    Insuf icincia Art ica

    Na distole: Quem deveria estar aberta era apenas a valva mitral, mas a artica tambmesta aberta, a presso no trio 30mmHg, no ventrculo menor que 30mmHg e na aorta

    80mmHg, o gradiente de presso na aorta enorme, por isso h uma grande regurgitaono cajado artico para dentro do ventrculo esquerdo, ento a sobrecarga no ventrculoesquerdo de volume, hipertrofia excntrica, ictus globoso, se descompensado galope deB3. Esse sopro da insuficincia artica, como em toda a distole a presso da aorta maiordo que do ventrculo esquerdo, ele um sopro Holodiastolico em decrescendo . NaInsuficincia artica so os maiores coraes.

    O paciente tambm pode ter angina por diminuio da oferta . Porque a presso deenchimento das coronrias se da quando o fluxo regurgitante da aorta choca-se com ascspides da aorta fechada e enchem as coronrias (enchimento das coronrias se da nadistole nica artria do corpo humano que irrigada na distole ), se esse fluxoregurgitante vai cair dentro do ventrculo esquerdo , a presso de enchendo dessas

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    12/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    12

    coronrias ser baixa, e a perfuso vai estar diminuda, ento essa angina ser pordiminuio da oferta e no por aumento do consumo como no Efeito Venturi . Segundo aLei de Laplace , quanto maior o estiramento, inicialmente, maior ser o fluxo ejetado, a

    fora de estiramento levar a uma contrao mais efetiva, e nesse ventrculo tem doisvolumes, e o volume regurgitante muito acentuado , esse volume ejetado vai causar umaumento da presso capilar e pulsaes em nvel da aorta e vasos do pescoo, gerandotodos esses sinais que na insuficincia artica existem.

    Pulso Corrigan ou Martelo dagua: O pulso normal perifrico tem a fase sistlica e diastlica,o pulso Corrigan s tem a fase sistlica, porque a presso diastlica na periferia gerada

    com o choque do fluxo regurgitante da valva artica fechada, se esse choque no existe eesse fluxo regurgitante cai dentro do ventrculo esquerdo, a presso diastlica de ssepaciente chega prximo de zero. (pulso muito breve-some rpido e muito forte)

    Sobrecarga de volume, Hipertrofia excntrica, Ictus Globoso, Se descompensado Galope de B3, Sopro Holodiastolico em decrescendo, no final da distole vai diminuir porque o

    ventrculo j esta cheio e o fluxo de regurgitao e o normal podem exercem uma

    frenagem. Regurgitao B2 Hipofontica, Intensidade varia Timbre aspirativo.

    Sinal de Hill: Esse hiperfluxo aumenta a presso arterial nos membros inferiores, causa umapulsao na cabea, padres achavam que as velhinhas dormiam na igreja.

    Sinal de Muller: Pulsao da vula.

    Sinal de Minervini: Pulsao da Base da Lngua.

    Sinal de Quincke: Pulsao do leito ungueal.

    Sinal de Traube: Sopro em tiro de pistola na artria femoral.

    Sinal de Durosier: Sopro sisto-diastolico, auscultado na femoral.

    Presso arterial divergente, devido ao fluxo, fluxo regurgitante da aorta para dentro doventrculo esquerdo, essa regurgitao vai reverberar para o foco mitral. (Quando uma

    regurgitao ascendente esse sopro chamado de Fenmemo de Galavardin), quando um sopro de regurgitao como da insuficincia artica ele chamado de sopro de

    Auxinflint como ele diastlico, confunde com estenose mitral orgnica, mas ele funcional.

    Dupla leso: estenose e insuficincia artica, estenose e insuficincia mi tral ao mesmotempo. Muito comum na doena reumtica. Sobrecarga de presso e de volume. (noestuda esse ano)

  • 8/6/2019 Aula Teorica Propedutica Prof. Marcia Cardiovascular 2

    13/13

    * . E s t a u ma t r a n s c r i o p e s s o a l d a g r a v a o q u e f i z d a a u l a t e r i c a d e p r o p e d u t i c a d a p r o fe s s o r a M r c i a d o d i a 2 7 / 0 4 / 2 0 1 1 .

    13

    CIA e CIV

    Comunicao interatrial:no gera sopro, a passagem de sangue pelo septo interatrialperfurado, a diferena de presso entre os trios muito pequena, a passagem de sangue

    pelo CIA (comunicao inter atrial) no gera sopro, mas o trio direito passa a receber doisvolumes, um que vem pelas cavas e outra que vem do trio esquerdo, dai chega

    aoventrculo direito dois volumes . Ento o paciente com CIA tem sopro funcional dehiperfluxo pulmonar, a valva tricspide aguenta bem o volume extra, mas a valva pulmonar

    no. Ento gera um hiperfluxo na valva pulmonar. Ento ele tem um sopro mesosistolico deestenose pulmonar que no orgnica, funcional, e a B2 desdobrada (Tl) tanto na

    inspirao quanto na expirao. A valva pulmonar dando vazo a dois volumes gasta maistempo, por isso causa o desdobramento. Esse fluxo do trio esquerdo que foi para o triodireito foi roubado do ventrculo esquerdo ento o componente artico vai adiantar e opulmonar vai atrasar, causando o desdobramento amplo e fixo . Amplo porque oafastamento dos sons enorme e fixo porque ocorre tanto na inspirao quanto naexpirao.

    O paciente ter um sopro mesosistolico funcional de hiperfluxo do foco pulmonar e umdesdobramento de B2 amplo e fixo.

    Comunicao Interventricular :Gera sopro, foco mesocrdico ou endoapice (entre o focotricspide e o mitral), sopro continuo (sisto-diastolico) predomina na sstole porque ogradiente de presso maior e o t imbre dele em maquinaria (tititi tititititititititi).

    Quanto menor o buraquinho, maior o sopro.