capítulo 2 modelos de redes

77
2.1 Capítulo 2 Modelo de Redes Prof. Rodrigo Ronner [email protected] rodrigoronner.blogspot.com Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display.

Upload: faculdade-mater-christi

Post on 06-Jun-2015

841 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Capítulo 2   modelos de redes

2.1

Capítulo 2

Modelo de Redes

Prof. Rodrigo Ronner [email protected]

rodrigoronner.blogspot.com

Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display.

Page 2: Capítulo 2   modelos de redes

2.2

Modelos de Rede

Rede de Computadores: Uma rede de computadores é um

conjunto de dois ou mais dispositivos (também chamados de

nós) que usam um conjunto de regras (protocolo) em comum

para compartilhar recursos (hardware, troca de mensagens)

entre si, através de uma rede.

Rede é uma combinação de hardware e software que envia

dados de uma localidade a outra.

O hardware consiste no equipamento físico que transporta

sinais de um ponto ao outro da rede.

O software consiste em conjunto de instruções que tornam

possível os serviços que esperamos de uma rede.

Page 3: Capítulo 2   modelos de redes

2.3

2-1 Tarefas Distribuídas em Camadas

Usamos o conceito de camadas em nossa vida diária.

Como exemplo, vamos considerar dois amigos que se

comunicam através de correio postal. O processo de

enviar uma carta a um amigo seria complexo se não

houvesse serviços disponíveis a partir da estação de

correios.

Emissor, Receptor, and Transportador

Hierarquia

Topics discussed in this section:

Page 4: Capítulo 2   modelos de redes

2.4

Figure 2.1 Tasks involved in sending a letter

Page 5: Capítulo 2   modelos de redes

2.5

2-1 Hieraquia

Existem três atividades distintas no lado do remetente e

outras três atividades no lado do destinatário.

A Tarefa de transportar a carta do remetente para

destinatário é realizada pelo transportador.

Algo que não é óbvio à primeira vista é que as tarefas

devem ser realizadas na sequência correta pela

hieraquia.

No lado do remetente, a carta deve ser escrita e

colocada em uma caixa de correio antes de ser coletada

pelo transportador e entregue a agência dos correios.

No lado do destinatário, a carta deve ser colocada na

caixa postal dos destinatário antes de poder ser pega e

lida por este.

Page 6: Capítulo 2   modelos de redes

2.6

2-1 Hieraquia

Serviços:

O Modelo em camada que dominou a literatura sobre

comunicações de dados, e rede antes da década de 1990

foi o modelo OSI (Open Systems Interconnection).

Todo mundo acreditava que o modelo OSI se tornaria o

padrão final para comunicação de dados.

O conjunto de protocolo TCP/IP acabou se tornando a

arquitetura comercial predomiannte.

Page 7: Capítulo 2   modelos de redes

2.7

2-2 O Modelo OSI

Fundada em 1947, a International Standards

Organization (ISO) é um orgão que se dedica ao

estabelecimento de acordos mundiais sobre padrões

internacionais, e conta com a participação de várias

nações. Um padrão ISO, que abrange todos os aspectos

da rede de comunicações é o modelo Open Systems

Interconnection (OSI). Foi introduzido pela primeira

vez no final de 1970.

Arquitura em Camadas

Processos Peer-to-Peer

Encapsulamento

Topics discussed in this section:

Page 8: Capítulo 2   modelos de redes

2.8

2-2 O Modelo OSI

O Modelo OSI é composto por sete camadas;

Ao desenvolver o modelo, os projetistas dissecaram o processo

de transmissão de dados em seus elementos mais fundamentais.

Eles identificaram quais funções de rede tinham usos

relacionados e reuniram essas informações em grupos discretos,

que se tornaram as camadas do modelo.

Cada camada define uma familia de funções distintas daquelas

realizadas nas demais camadas.

O fato mais importante é que o modelo OSI permite a

interoperabilidade completa entre sistemas outrora

incompatíveis.

Page 9: Capítulo 2   modelos de redes

2.9

Figure 2.2 Seven layers of the OSI model

Page 10: Capítulo 2   modelos de redes

2.10

2-2 Processos Peer-to-peer

Na camada física, a comunicação é direta, o dispositivo A envia um

fluxo de bits ao dispositivo B (através de nós intermediários).

Nas camadas mais altas, entretanto, a comunicação deve mover-se

pelas camadas do dispositivo A, em seguida ao dispositivo B e

então retornar através das camadas.

Cada camada no dispositivo emissor acrescenta suas próprias

informações à menssagem que ela recebe da camada superior e

passa o pacote inteiro à camada imediatamente inferior.

Na camada 1, o pacote inteiro é convertido para forma que possa

ser transmitido ao dispositivo receptor.

Na máquina receptora, a mensagem é aberta, camada por camada,

com cada processo recebendo e retirando os dados a ele destinados.

Page 11: Capítulo 2   modelos de redes

2.11

2-2 Interface entre Camadas

A passagem, de cima para baixo, de dados e

informações de rede pelas camadas do dispositivo

emissor e depois de volta através das camadas do

dispositivo receptor é possível graças a uma interface

entre cada par de camadas adjacentes.

Cada interface define as informações e serviços que

uma camada deve fornecer para camada superior.

Desde que uma camada forneça os serviços esperados

para a camada superior, a implementação específica de

suas funções pode ser modificada ou substituída, sem

exigir mudanças nas camadas adjacentes.

Page 12: Capítulo 2   modelos de redes

2.12

Figure 2.3 The interaction between layers in the OSI model

Page 13: Capítulo 2   modelos de redes

2.13

2-2 Organização das Camadas

As camadas podem ser imaginadas como pertecentes a três subgrupos:

As Camadas 1, 2 e 3 – Física, enlace e Rede – São camadas de suporte à rede;

elas lidam com os aspectos físicos da movimentação de dados de um

dispositivo para outro.

As Camadas 5, 6 e 7 – Sessão, Apresentação e Aplicação – podem ser

imaginadas como as camadas de suporte ao usuário; elas possibilitam a

interoperabilidade entre sistemas de software.

A Camada 4, camada de transporte, conecta os dois subgrupos e garante que o

consigam utilizar.

As camadas superiores são quase sempre implementadas via software; as

camadas inferiores são uma combinação de hardware e software, execeto pela

camada física que é praticamente hardware.

Page 14: Capítulo 2   modelos de redes

2.14

Figure 2.4 An exchange using the OSI model

Page 15: Capítulo 2   modelos de redes

2.15

2-2 Encapsusamento

A figura 2.3 revela outro aspecto da comunicação de dados no

modelo OSI: o encapsulamento.

Um pacote (cabeçalho e dados) na camada 7 é encapsulado em

um pacote na camda 6.

O Pacote inteiro na camada 6 é encapsulado em um pacote na

camada 5 e assim por diante.

Em outras palavras, a parte de dados de um pacote no nível N-1

transporta o pacote inteiro (dados e cabeçalho e quem sabe

trailer).

Page 16: Capítulo 2   modelos de redes

2.17

2-3 Camadas do Modelo OSI

Descreveremos as funções de cada camada do modelo

OSI

Camada Física

Camada de Enlace de dados

Camada de Rede

Camada de Transporte

Camada de Sessão

Camada de Apresentação

Camada de Aplicação

Topics discussed in this section:

Page 17: Capítulo 2   modelos de redes

2.18

2-3 Camada Física

A camada física coordena as funções necessárias para

transportar um fluxo de bits através de um meio físico.

Ela trata das especificações mecânicas e elétricas da

interface e do meio de transmissão.

Ela também define procedimentos e funções que os

dispositivos físicos e interfaces têm de executar para que

a transmissão seja possível.

Page 18: Capítulo 2   modelos de redes

2.19

Figure 2.5 Physical layer

Page 19: Capítulo 2   modelos de redes

2.20

A camada física e responsável pela movimentação

de bits individuais de um Hop para o seguinte.

Note

Page 20: Capítulo 2   modelos de redes

2.21

2-3 Camada Física

Funções

Caracteristicas físicas das interfaces e do meio de transmissão: Define as

caracteristicas da interface entre os dispositivo e o meio de transmissão.

Representação de bits: Os dados na camada física são formados por um fluxo de

bits (sequência de 0s ou 1s) sem nenhuma interpretação, para serem transmitidos

os bits devem ser codificados em sinais o elétricos ou ópticos.

Taxa de Dados: o número de bits enviados a cada segundo – também é definido

na camada física.

Sincronização de bits: o emissor e o receptor não apenas têm de usar a mesma

taxa de transmissão de bits como também devem estar sincronizados em nível de

bit.

Page 21: Capítulo 2   modelos de redes

2.22

2-3 Camada de Enlace

Transforma a camada física, de um meio de transmissão

bruto, em um link confiável.

Ela faz que a camada física pareça livre de erros para a

camada superior (camada de rede).

Page 22: Capítulo 2   modelos de redes

2.23

Figure 2.6 Data link layer

Page 23: Capítulo 2   modelos de redes

2.24

A camada de enlace é responsável pela

Transferência de frames de um hop para o seguinte,

Note

Page 24: Capítulo 2   modelos de redes

2.25

2-3 Camada de Enlace Funções

Empacotamento: divide o fluxo de bits recebidos da camada de rede em unidades de

dados gerenciáveis denominamos frames.

Endereçamento Físico: Se os frames forem distribuídos em sistemas diferentes na

rede, a camada de enlace de dados acrescenta um cabeçalho ao frame para definir o

emissor e/ou receptor

Controle de Fluxo: Se a velocidade na qual os dados são recebidos pelo receptor for

menor que a velocidade na qual os dados são transmitidos pelo emissor, a camada de

enlace de dados impõe um mecanismo de controle de fluxo.

Controle de erros: acrescenta confiabilidade a camada física adicionando mecanismos

para detectar e retransmitir frames danificados, perdidos ou duplicados. Normalmente,

o controle de erros é obtido por meio de um trailer acrescentado ao final do quadro.

Controle de Acesso: Quando dois os mais dispositivos estiverem conectados ao

mesmo link são necessários protocolos da camada de enlace de dados para determinar

qual dispositivo assumirá o controle do link em dado instante.

Page 25: Capítulo 2   modelos de redes

2.26

Figure 2.7 Hop-to-hop delivery

Page 26: Capítulo 2   modelos de redes

2.27

2-3 Camada de Rede

É responsável pela entrega de um pacote desde sua

origem até o seu destino, provavelmente através de

várias redes(links).

Embora a camada de enlace coordene a entrega do

pacote entre dois sistemas na mesma rede(links), a

camada de rede garante que cada pacote seja transmitido

de seu ponto de origem até seu destino final.

Page 27: Capítulo 2   modelos de redes

2.28

Figure 2.8 Network layer

Page 28: Capítulo 2   modelos de redes

2.29

A camada de rede é responsável pela entrega de pacotes

Individuais desde o host de origem até o host de destino.

Note

Page 29: Capítulo 2   modelos de redes

2.30

2-3 Camada de Rede

Funções

Endereçamento Lógico: O endereçamento física trata do problema

de endereçemento localmente. Se um pacote ultrapassar os limites da

rede precisaremos de um outro sistema de endereçamento.

Roteamento: Quando redes ou links independentes estiverem

conectados para criar internetworks (rede de redes) ou uma grande

rede, os dispositivos de conexão (chamados roteadores ou

comutadores) encaminham ou comutam os pacotes para seus

destinos finais.

Page 30: Capítulo 2   modelos de redes

2.31

Figure 2.9 Source-to-destination delivery

Page 31: Capítulo 2   modelos de redes

2.32

2-3 Camada de Transporte

É responsável pela entrega processo a processo de toda

a mensagem.

Embora a camada de rede coordene a entrega origem ao

destino dos pacotes individuais, ela não reconhece

qualquer relação entre os processos.

Page 32: Capítulo 2   modelos de redes

2.33

A camada de transporte é responsável pela

Entrega de uma mensagem, de um processo a outro.

Note

Page 33: Capítulo 2   modelos de redes

2.34

Figure 2.10 Transport layer

Page 34: Capítulo 2   modelos de redes

2.35

2-3 Camada de Transporte

Endereçamento do ponto de acesso ao serviço: Normalmente os computadores

executam vários processos ao mesmo tempo. Por essa razão, a entrega origem-ao-

destino significa a entrega não apenas de um computador ao outro, mas também de um

processo em execução em um computador a outro processo em outro computador

(Endereçamento de Porta).

Segmentação e Remontagem: Uma mensagem e dividida em segmentos

transmissíveis, com cada segmento contendo um número de sequência.

Controle de conexão: A camada de transporte pode ser orientada a conão como não.

Controle de Fluxo: Assim como camada de enlace, a camada de transporte é

responsável pelo controle de fluxo. Entretando, o controle de fluxo nessa camada é

realizada de uma extremedida à outra e não apenas em um único link.

Controle de erros: Assim como camada de enlace, a camada de transporte é

responsável pelo controle de erros. Entretando, o controle de erros nessa camada é

realizada processo- a-processo e não apenas em único link. Normalmente, essa

correção é conseguida por meio de retransmissão.

Page 35: Capítulo 2   modelos de redes

2.36

Figure 2.11 Reliable process-to-process delivery of a message

Page 36: Capítulo 2   modelos de redes

2.37

2-3 Camada de Sessão

Os serviços providos pelas três primeiras camadas, não

são suficientes para alguns processos.

A camda de sessão é o controlador de diálogo da rede.

Ela estabelece, mantém e sincroniza a interação entre

sistemas que se comunicam entre si.

Page 37: Capítulo 2   modelos de redes

2.38

A camada se ssão é responsável pelo controle de diálogo e

sincronização.

Note

Page 38: Capítulo 2   modelos de redes

2.39

2-3 Camada de Sessão

Controle de diálogo: possibilita a dois sistemas

estabelecerem um diálogo. Ela permite que a

comunicão entre dois processos ocorra em modo half-

duplex ou full-duplex.

Sincronização: permite que dois processos adicione

pontos de verificação ou ponto de sincronização, a um

fluxo de dados.

Page 39: Capítulo 2   modelos de redes

2.40

Figure 2.12 Session layer

Page 40: Capítulo 2   modelos de redes

2.41

2-3 Camada de Apresentação

É responsável pela sintaxe e semântica das informações

trocadas entre dois sistemas.

Page 41: Capítulo 2   modelos de redes

2.42

A camada de apresentação é responsável pela tradução,

compressão e criptografia.

Note

Page 42: Capítulo 2   modelos de redes

2.43

2-3 Camada de Apresentação

Tradução: normalmente, processos (programas em

execução) em dois sistemas em geral trocam informações na

forma de números e assim por diante, as informações têm de

ser convertidas em fluxo de bits antes de serem transmitidas.

Criptografia: significa que o emissor converter as

informações originais em um outro formato e envia a

mensagem resultante pela rede. A descriptografia reverte o

processo original convertendo a mensagem de volta ao seu

formato original.

Compressão: reduz o número de bits contidos nas

informações.

Page 43: Capítulo 2   modelos de redes

2.44

Figure 2.13 Presentation layer

Page 44: Capítulo 2   modelos de redes

2.45

2-3 Camada de Aplicação

Habilita o usuário, seja ele humano ou software, a acessar a

rede.

Ela fornece interface com o usuário e suporte a serviços,

como e-mail, acesso e transferência de arquivos remotos,

gerenciamento de banco de dados compartilhados e outros

tipos de serviços de informação distribuídas.

Page 45: Capítulo 2   modelos de redes

2.46

Figure 2.14 Application layer

Page 46: Capítulo 2   modelos de redes

2.47

A camada de Aplicação é responsável por prover serviços ao

usuário.

Note

Page 47: Capítulo 2   modelos de redes

2.48

2-3 Camada de Aplicação

Terminal Virtual: um terminal de rede virtual é uma versão em

software de um terminal físico (real) e que permite ao usuário

fazer o logon em um host remoto.

Transferência, acesso e gerenciamento de arquivos: essa

aplicação permite a um usuário acessar arquivos em um host

remoto (fazer alterações ou ler dados), recuperar arquivos de um

computador remoto para uso em um computador local.

Serviços de correio eletrônico: Essa aplicação fornece a base

para o encaminhamento e armazenamento de e-mails.

Serviços de diretório: Essa aplicação fornece fontes de bancos

de dados distribuídos e acesso a informações globais sobre vários

itens e serviços.

Page 48: Capítulo 2   modelos de redes

2.49

Figure 2.15 Resumo das camadas

Page 49: Capítulo 2   modelos de redes

2.50

2-4 TCP/IP PROTOCOL SUITE

As camadas do conjunto de protocolos TCP / IP não

corresponder exatamente aos do modelo OSI. O TCP

original / conjunto de protocolos IP foi definido como

tendo quatro camadas: host-a-rede, internet,

transporte e aplicação. No entanto, quando o TCP / IP

é comparado a OSI, podemos dizer que o conjunto de

protocolos TCP / IP é feita de cinco camadas: física,

enlace de dados, rede, transporte e aplicação.

Física e Enlace de Dados

Camada de Rede

Camada de Transporte

Camada de Aplicação

Temas discutidos nesta seção:

Page 50: Capítulo 2   modelos de redes

2.51

Figure 2.16 TCP/IP and OSI model

Page 51: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Física e de Enlace

Camada Física e de Enlace

Nas camadas física e de enlace, o TCP/IP não define nenhum

protocolo específico. Ele suporta todos os protocolos-padrão e

proprietários. Uma rede em uma internetworking TCP/IP pode

ser uma rede local (LAN) ou uma rede de ampla abrangência

(WAN)

Page 52: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Rede

Camada Rede

Na camada de Rede (ou, mais precisamente, a camada de ligação

entre redes), o TCP/IP suporta o Internetworking Protocol (IP).

Este, por sua vez, usa quatro protocolos auxiliares de suporte:

ARP, RARP, ICMP e IGMP.

Page 53: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Rede

Internetworking Protocol (IP)

O Internetworking Protocol (IP) é um mecanismo de

transmissão usada pelos protocolos TCP/IP trata-se de um

protocolo sem conexão e não confiável – um serviço de entrega

do tipo best-effort, significa dizer que o IP não dispõe de

nenhuma verificação ou correção de erros.

O IP assume a falta de confiabilidade das camadas inferiores e

afaz o melhor possível para transmitir uma mensagem até o seu

destino, sem, contudo, nenhuma garantia de que conseguirá

fazê-lo.

Page 54: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Rede

Address Resolucion Protocol

É usado para associar um endereço lógico a um endereço físico.

Em uma rede física, típica como uma LAN, cada dispositivo em

um link é identificado por um endereço físico gravado no

adaptador de rede (NIC). O ARP é usado para descobrir o

endereço físico do nó quando o endereço internet for conhecido.

Page 55: Capítulo 2   modelos de redes

Ethernet

MAC

00 0D 0A 4A E2 2B

IP

172.16.1.1

MAC

00 0D 0A 4F 77 82

IP

172.16.4.1

ARP - ADDRESS

RESOLUTION

PROTOCOL

Page 56: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Rede

Reverse Address Resolution Protocol (RARP)

Permite que um host descubra seu endereço internet quando

conhece apenas seu endereço físico.

É utilizado quando um computador é conectado a uma rede pela

primeira vez ou quando um computador um computador sem

disco é ligado.

Page 57: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Rede

Internet Control Message Protocol (ICMP)

É um mecanismo usado por hosts e gateway para enviar

notificações de problemas ocorridos com datagramas de volta ao

emissor.

O ICMP envia mensagens de consulta e de notificação de erros.

Page 58: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Rede

Internet Group Message Protocol (IGMP)

É usado para facilitar a transmissão simultânea de uma

mensagem a um grupo de destinatários.

Page 59: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Transporte

• Tradicionalmente, a camada de transporte era representada

no TCP/IP por dois protocolos: O TCP e o UDP. IP é um

protocolo host-to-host, significando que ele é capaz de

transmitir um pacote de um dispositivo físico a outro.

• O UDP e o TCP são protocolos do nível de transporte

responsáveis pela entrega de uma mensagem de um processo

(programa em execução) a outro processo.

• Um protocolo de camada de transporte, o SCTP, foi

concebido para atender às necessidades de algumas

aplicações mais recentes.

Page 60: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Transporte

Transmission Control Protocol (TCP)

• Fornece serviços mais complexos de camada de transporte para

aplicações.

• O TCP é um protocolo de transporte de fluxo confiável. O termo fluxo

confiável significa orientado a conexão.

• No lado do emissor de cada transmissão, o TCP divide o fluxo de dados em

unidades menores denominados segmentos.

• Cada segmento inclui um número sequencial utilizado para a reordenação

após a recepção, juntamente com número de confirmação dos segmentos

recebidos.

• Os segmentos são transportados pela internet dentro de datagramas IP.

• No Lado do receptor, o TCP coleta cada datagrama da forma como ele

chega e reordena a transmissão baseada nos números de sequência.

Page 61: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Transporte

User Datagrama Protocol (UDP)

É um protocolo mais simples dos dois protocolos de transporte

do padrão TCP/IP. É um protocolo processo a processo que

adiciona em seu cabeçalho apenas endereços de portas de origem

e destino, controle de erros (checksum) e informações do

comprimento de campo de dados provenientes das camadas

superiores.

Page 62: Capítulo 2   modelos de redes

TCP/IP: Camada de Transporte

Stream Control Transmission Protocol (SCTP)

• Provê suporte para as aplicações mais recentes, como voz sobre IP.

• Trata-se de um protocolo de camada de transporte que combina o que há

de melhor no UDP e TCP.

Page 63: Capítulo 2   modelos de redes

2.68

2-5 Endereçamento

São usados quatro níveis de endereços em uma internet

que emprega os protocolos TCP/IP: endereço físico (links),

endereço lógico (IP), endereços de portas e endereços

específícos.

Endereços Físico

Endereço Lógico

Endereço de Porta

Endereço Específico

Temas discutidos nesta seção:

Page 64: Capítulo 2   modelos de redes

2.69

Figure 2.17 Endereços no TCP/IP

Page 65: Capítulo 2   modelos de redes

2.70

Figure 2.18 Relação entre as camadas e os endereços no TCP/IP

Page 66: Capítulo 2   modelos de redes

Endereços Físicos

• É o endereço de um nó conforme definido por sua LAN ou WAN.

• Ele está incluso no frame (quadro) usado pela camada de enlace, trata-se

do endereço de nível mais baixo.

Page 67: Capítulo 2   modelos de redes

2.72

Como veremos no capítulo 13, a maioria das redes

locais usa um 48-bit de endereço (6 bytes) física escrito

como 12 dígitos hexadecimais, cada byte (2 dígitos

hexadecimais) é separado por dois pontos, como

mostrado abaixo:

Example 2.2

07:01:02:01:2C:4B

A 6-byte (12 hexadecimal digits) physical address.

Page 68: Capítulo 2   modelos de redes

2.73

Na Figura 2.19 um nó com endereço físico 10 envia um

quadro para um nó com endereço físico 87. Os dois nós

são ligados por um link (bus topologia LAN). Como

mostra a figura, o computador com endereço físico 10

é o remetente, e um computador com endereço físico

87 é o receptor.

Example 2.1

Page 69: Capítulo 2   modelos de redes

2.74

Figure 2.19 Physical addresses

Page 70: Capítulo 2   modelos de redes

Endereços Lógicos

• Os endereços lógicos são necessários para que as comunicações universais

sejam independentes das redes físicas subjacentes.

• Os endereços físicos não são adequados em um ambiente de internetwork

no qual redes diferentes podem ter formatos de endereço diferente.

• É necessário um sistema de endereçamento universal no qual cada host

possa ser identificado de forma única e exclusiva, independente da rede

física subjacente.

• Um endereço lógico na internet é, atualmente, um endereço de 32 bits

capaz de definir de forma única e exclusiva um host conectado à internet.

Page 71: Capítulo 2   modelos de redes

2.76

Figura 2.20 mostra uma parte de uma internet com

dois roteadores que conectam LANs três. Cada

dispositivo (computador ou roteador) tem um par de

endereços (lógicos e físicos) para cada conexão. Neste

caso, cada computador está ligado a apenas um link e,

portanto, tem apenas um par de endereços. Cada

roteador, no entanto, está ligado a três redes (apenas

dois são mostrados na figura). Assim, cada roteador

tem três pares de endereços, um para cada conexão.

Exemplo 2.3

Page 72: Capítulo 2   modelos de redes

2.77

Figure 2.20 Endereços IP

Page 73: Capítulo 2   modelos de redes

2.78

Figura 2.21 mostra dois computadores se comunicam

via Internet. O computador de envio é de três

processos em execução neste momento com porta de

endereços a, b, e c. O computador receptor está

executando dois processos neste momento com

endereços de porta j e k. Um processo no computador

que envia as necessidades para se comunicar com o

processo j no computador receptor. Observe que,

embora endereços físicos para mudar de hop hop,

endereços lógicos e portas permanecem os mesmos da

origem ao destino.

Exemplo 2.4

Page 74: Capítulo 2   modelos de redes

2.79

Os endereços físicos mudará de hop a hop,

mas os endereços lógicos geralmente permanecem os

mesmos.

Note

Page 75: Capítulo 2   modelos de redes

Endereços de Portas

• O endereço físico e o endereço IP são necessários para que um conjunto de

dados trafegue de um host origem até o destino. Entretanto, a chegada no

host de destino não é o objetivo final das comunicações de dados na

internet.

• O objetivo principal da internet é de um processo se comunicar com outro.

Page 76: Capítulo 2   modelos de redes

2.81

Figure 2.21 Endereços de Portas

Page 77: Capítulo 2   modelos de redes

8

3

The TCP/IP Protocol Suite In Action