usabilidade aula-02. metas e princípios
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DESIGN DE INTERAÇÃO / USABILIDADE
Metas e princípios
ALAN VASCONCELOS
RECORDAR É VIVER!
USABILIDADE
Essencialmente, a usabilidade é um campo de estudo que diz respeito à qualidade de uso de um produto interativo.
USABILIDADE
segundo a norma ISO 9126, a usabilidade é definida como
“a capacidade do produto de software de ser entendido, usado e atrativo para o usuário, quando utilizado em condições específicas” (ABNT, 1991).
USABILIDADE
Nielsen (1993) definiu cinco principais características para a usabilidade. São elas: a) facilidade de aprendizado; b) eficiência; c) memorização; d) minimização de erro; e e) satisfação.
USABILIDADE
Usabilidade é um requisito não-funcional.
METAS DE USABILIDADE
METAS DE USABILIDADE
1. Eficácia;2. Eficiência;3. Segurança;4. Utilidade;5. Capacidade de aprendizagem (learnability);6. Capacidade de memorização (memorability).
METAS DE USABILIDADE
1- Eficácia
O sistema precisa ser bom naquilo que se espera dele.
• Eu consigo concluir a declaração do IRPF e ficar tranquilo depois?• Caso eu desista, eu consigo cancelar uma impressão?
METAS DE USABILIDADE
2- Eficiência
Uma vez que os usuários já sabem como operar o sistema, sua produtividade tem que ser melhorada.
• A urna eletrônica agiliza o processo de voto?• A funcionária da companhia aérea consegue despachar a bagagem
e realizar o check-in com rapidez?
METAS DE USABILIDADE
3- Segurança
O sistema deve prevenir que o usuário cometa erros e, caso cometa, o errodeve ser reversível.
• O internet banking possui máscaras nos campos para que eu não erre os valores digitados?
• Ao excluir um documento, o sistema me pede alguma confirmação?• Quando faço um depósito num caixa eletrônico, eu tenho plena certeza
de que o dinheiro vai para a conta certa?
METAS DE USABILIDADE
4- Utilidade
O sistema deve fornecer funcionalidades úteis para que o usuário realizesuas tarefas.
• Ao pagar um boleto pelo internet banking, o sistema permite que eu possarealizar outro pagamento em seguida, ou terei que recomeçar o processo desde o início?
• Posso usar o drag-and-drop para anexar um arquivo no email? (Gmail)
METAS DE USABILIDADE
5- Capacidade de aprendizagem (learnability)
As funções fundamentais do sistema devem ser de fácil assimilação.
• Preciso ler o manual toda vez que vou utilizar o sistema?• Mesmo após um treinamento, eu ainda preciso anotar num papelzinho
os comandos mais comuns do sistema?
METAS DE USABILIDADE
6- Capacidade de memorização (memorability)
Os usuários devem poder lembrar ou, ao menos, rapidamente lembradosdas funções fundamentais do sistema.
• Preciso ler o manual se eu ficar mais de 30 dias sem usar o sistema?• As ações menos frequentes possuem alguma documentação de
fácil acesso?
METAS DE USER EXPERIENCE
METAS DE USER EXPERIENCE
• Muitas vezes, eficiência e eficácia não bastam;
• Os produtos interativos demandam algo mais alémda mera execução de tarefas práticas;
• O próprio mercado, que se vale do aspecto emocional,acabou ditando algumas regras nesse contexto,fazendo com que o produto seja...
METAS DE USER EXPERIENCE
1. Satisfatório;2. Agradável;3. Divertido;4. Interessante;5. Útil;6. Motivador;7. Esteticamente apreciável;8. Incentivador da criatividade;9. Compensador e10. Emocionalmente adequado.
METAS DE USER EXPERIENCE
Aprecie com moderação!
Nem sempre (ou quase nunca) é possível combinar todas as metas (de usabilidade e de UX).
• Convenhamos, um sistema de controle de turbinas em uma hidroelétrica não dá pra ser seguro e divertido ao mesmo tempo, né?
PRINCÍPIOS DE DESIGN
PRINCÍPIOS DE DESIGN
Inspirados no senso comum, experiências adquiridas e na psicologia cognitiva.
PRINCÍPIOS DE DESIGN
Formulação da intenção
Especificação da sequencia
de ações
Execução das ações
Percepção do estado do
sistema
Interpretação do estado do
sistema
Avaliação em relação à intenção
PRINCÍPIOS DE DESIGN
1. Visibilidade;2. Feedback;3. Restrições;4. Mapeamento;5. Consistência;6. Affordance;
PRINCÍPIOS DE DESIGN
1- Visibilidade
Quanto mais soubermos sobre as possibilidades de interação, melhor.
PRINCÍPIOS DE DESIGN
2- Feedback
Toda ação (usuário) requer uma reação (sistema)
PRINCÍPIOS DE DESIGN
3- Restrições
Impedir o usuário de executar operações incorretas.
PRINCÍPIOS DE DESIGN
4- Mapeamento
Deve haver coerência entre os controles e suas funções.
PRINCÍPIOS DE DESIGN
5- Consistência
Em decisões arbitrárias, mantenha o padrão.
PRINCÍPIOS DE DESIGN
6- Affordance – Bom exemplo
Os controles devem “falar por si” sobre como operá-los.
PRINCÍPIOS DE DESIGN
6- Affordance – Exemplo ruim bom! (mas usado para o mal!)
Os controles devem “mentir” sobre como operá-los.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81441-6014-507,00.html
PRINCÍPIOS DE DESIGN
6- Affordance – Exemplo ruim
Os controles devem “mentir” sobre como operá-los.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81441-6014-507,00.html
HEIN?!?!
?
VALEU!
ALAN VASCONCELOS – www.alanvasconcelos.com
BIBLIOGRAFIA
The user is Always Right: A practical Guide to Creating and Using Personas for the Web.
The Persona Lifecicle: Keeping People in mind Throughout Product Desing
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa.; FURMANKIEWICZ, Edson. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, Campus, 2007.
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
PUPO, Deise Talarico; MELO, Amanda Meincke; PÉREZ FERRÉS, Sofia. Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas. Campinas: UNICAMP/Biblioteca Central Cesar Lattes, 2006.
PRATES, Raquel Oliveira. Introdução à Interação Humano- Computador. Qualidade de Interação. 2006. Disponível em <http://homepages.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc/aula3_qualidade_de_uso.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2009.
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005. 548p.
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel; ALVES, João Bosco da Mota. A acessibilidade à informação no espaço digital. Ciência da Informação, Brasília , v.31, n.3 , p.83-91, set./dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v31n3/a09v31n3.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2009.